

Música Erudita
A utilização da música erudita em desenhos animados é muito comum e já foi feita inúmeras vezes. Estes desenhos são ótimos para se levar este repertório refinado de maneira lúdica e criativa para a sala de aula, potencializando a educação através da arte. Em um primeiro momento, apenas apresente o vídeo, com uma foto, o nome do compositor e da composição e uma breve descrição sobre o conteúdo.
Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
Ode à Alegria
O Hino da Alegria, ou Ode à Alegria (em alemão Ode an die Freude), é um poema escrito por Friedrich Schiller em 1785 e tocado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Ludwig van Beethoven. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam.
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Primavera (As Quatro Estações)
Le quattro stagioni são quatro concertos para violino e orquestra compostos em 1723 e parte de uma série de doze publicações em Amsterdã em 1725, intitulada Il cimento dell'armonia e dell'inventione. Ao contrário da maioria dos concertos de Vivaldi, esses quatro têm um programa claro: vinham acompanhados por um soneto ilustrativo impresso na parte do primeiro violino, cada um sobre o tema da respectiva estação. Não se sabe a origem ou autoria desses poemas, mas especula-se que o próprio Vivaldi os tenha escrito
Gioachino Rossini (1792-1868)
O Barbeiro de Sevilha
A ópera de Rossini segue a primeira das peças da "trilogia de Figaro" do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, enquanto Mozart, em sua ópera Le nozze di Figaro (As bodas de Fígaro), composta 30 anos mais cedo, em 1786, baseou-se na segunda parte da trilogia. A versão original de Beaumarchais foi encenada pela primeira vez em Paris no ano de 1775, na Comédie-Française, no Palácio das Tulherias.
Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
5ª Sinfonia
Dizem que Beethoven se inspirou na ideia da morte, que ao bater na porta do homem produz emoções indescritíveis e também desespero. Sendo assim, essa obra magnífica pode ser uma reflexão sobre a situação mortal do homem, contudo nos indicando, pela beleza de sua obra que a vida, mesmo sendo efêmera, pode ser um milagre, algo que nunca se repetirá.
Frédéric Chopin (1810-1849)
Diversas Obras
Chopin considerava a maioria dos seus contemporâneos com alguma indiferença, apesar de ter muitas amizades com aqueles ligados ao romantismo na música, na literatura e nas artes (muitos deles através de sua ligação com George Sand). A música de Chopin é, entretanto, considerada por muitos como um ponto culminante do estilo romântico. A pureza clássica relativa e a discrição em sua música, com pouco exibicionismo extravagante, em parte reflete sua reverência por Bach e Mozart. Chopin nunca cedeu à explícita "pintura cênica" em sua música ou usou títulos programáticos, punindo os editores que renomearam suas peças desta forma.
Paul Dukas (1865-1935)
The Sorcerer's Apprentice
A música "O Aprendiz de Feiticeiro" foi baseada em um conto de Johann Wolfgang von Goethe (Der Zauberlehrling) e ficou mundialmente conhecida ao ser incluída no filme Fantasia (1940), de Walt Disney, com Mickey Mouse no papel do aprendiz. Perfeccionista extremado, Dukas destruiu parte de sua obra em 1920. Foi professor de Olivier Messiaen e grande amigo de Claude Debussy.
Richard Wagner (1813-1883)
Cavalgada das Valquírias
Cavalgada das Valquírias é a denominação popular para o início do ato III da ópera Die Walküre (A Valquíria), a segunda das quatro óperas compostas por Richard Wagner que compõem O Anel dos Nibelungos. O tema principal da cavalgada foi escrito originalmente em 23 de julho de 1851. Um esboço preliminar da composição foi composto em 1854, como parte da ópera, que foi completamente orquestrada no início de 1856.
Richard Wagner (1813-1883)
Coro dos Peregrinos da ópera Tannhäuser
Tannhäuser (também conhecido como O Concurso de Canto de Wartburg) é uma ópera de 3 actos com libreto do próprio Wagner que nos fala da redenção pelo amor. Tal como em Der fliegende Holländer, o sacrifício feminino espia os pecados masculinos. O Dilema ainda actual, entre o amor profano, carnal e o amor casto associado ao casamento, é uma questão central.
Georges Bizet (1838-1875)
Habanera da Ópera Carmen
O caráter transgressor da protagonista provocou severas críticas na estreia da ópera, em março de 1875. A aclamação popular só aconteceu em outubro daquele ano, quando foi encenada em Viena, sob os aplausos de Brahms, Wagner, Tchaikovsky e Nietzsche. Porém, Bizet, que havia morrido em junho, não pôde ver o sucesso da sua obra, que teria uma volta triunfal aos palcos de Paris em 1883.
Richard Wagner (1813-1883)
Prelúdio para Terceiro Ato da ópera Lohengrin
A história de Percival (ou Parsival) e seu filho Lohengrin, o cavaleiro do cisne, provém da literatura medieval germânica, especialmente do Parzival, de Wolfram von Eschenbach, e da sua continuação anônima, Lohengrin, inspirada na saga de Garin Le Lorrain (ou Garin le Loherin), a qual integra a Gesta dos Lorenos, ciclo de cinco canções de gesta dos séculos XII e XIII, escritas em loreno românico.
Gioachino Rossini (1792-1868)
Abertura de Guilherme Tell
A abertura, que dura aproximadamente 12 minutos, pinta um quadro musical da vida nos Alpes Suíços, o cenário da ópera. Ele foi descrito por Hector Berlioz, que normalmente odiava as obras de Rossini, como "uma sinfonia em quatro partes". Mas, ao contrário de uma real sinfonia com seus movimentos distintos, a Abertura transita de um para outro, sem interrupção.
Ruggero Leoncavallo (1857-1919)
Vesti La Giubba
Pagliacci é uma ópera em dois atos, com música e libreto compostos por Ruggero Leoncavallo e representada pela primeira vez no Teatro dal Verme de Milão, em 21 de maio de 1892, com a orquestra sob regência de Arturo Toscanini. Trata-se da única obra de seu autor que ainda é apresentada com frequência nas grandes casas de ópera do mundo. Por possuir apenas dois atos, costuma ser encenada antes ou depois de outra peça curta, como Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni.