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Como Integrar Contação de Histórias na Educação Infantil

A educação infantil é um universo de descobertas diárias. Dentro desse cenário, a contação de histórias brilha como uma ponte entre saberes, sonhos e emoções. Integrar histórias à rotina escolar transforma não só os momentos em sala, como também a maneira como crianças experimentam o mundo. Mas como fazer isso de forma verdadeira, envolvente e conectada à nossa cultura?

Contar histórias é tecer laços invisíveis entre crianças, professores e tradição.

Por que contar histórias na educação infantil?


A contação de histórias na educação infantil vai além do entretenimento. Ela desperta a imaginação, desenvolve a linguagem e estimula valores. Quando a criança ouve, vê e sente uma história, ela vive aquele momento. E, convenhamos, quem nunca se encantou por um conto bem narrado?

  • Estimula a criatividade e a curiosidade natural

  • Enriquece o vocabulário e a compreensão

  • Convida à empatia e ao respeito às diferenças

  • Conecta gerações e perpetua saberes populares

A proposta da Brincartear, por exemplo, oferece experiências que valorizam a ancestralidade brasileira, integrando brincadeiras e manifestações como Ciranda, Coco e Cacuriá às narrativas. Assim, o universo da cultura popular entra na sala de aula de portas abertas.


Como preparar o ambiente para a contação de histórias


A preparação do ambiente não exige grandes recursos. Às vezes, basta uma roda, almofadas no chão, ou apenas o silêncio respeitoso antes do início. O importante é que o espaço convide à escuta e acolha cada olhar curioso.

  • Luz suave: pode ser natural ou indireta, dando leveza e aconchego.

  • Roda de conversa: aproxima as crianças e cria um clima de cumplicidade.

  • Objetos e adereços: fantoches, chapéus ou mesmo instrumentos musicais podem criar uma atmosfera mágica.

  • Espaço aberto à participação: reserve sempre momentos para perguntas ou interações espontâneas.

Uma sala bem preparada já é meio caminho para despertar o interesse e a vontade de ouvir.


Como escolher as histórias certas


A escolha da história é parte fundamental do processo. O primeiro passo é considerar a faixa etária, mas também é importante pensar em temas atuais e próximos à realidade das crianças. Narrativas baseadas no folclore brasileiro, por exemplo, proporcionam identidade e pertencimento.

Ao selecionar as histórias, procure:

  • Linguagem simples e acessível

  • Temas relacionados à cultura local ou universal

  • Personagens diversos e inclusivos

  • Histórias que provoquem perguntas e reflexões

  • Textos curtos, mas ricos em imagens e sentidos

A Brincartear costuma trabalhar com histórias que mergulham na cultura popular do Brasil, trazendo não só diversão mas também um conteúdo que fortalece raízes.


Estratégias práticas para contar histórias


Contar histórias não é só ler um livro em voz alta. É preciso entrega, emoção e, por vezes, improviso. Aqui, algumas estratégias práticas podem fazer toda a diferença:

  • Mude a voz: personagens diferentes merecem vozes diferentes. Não tenha receio de experimentar.

  • Use gestos e expressões: eles ajudam a passar emoções e prender a atenção.

  • Inclua sons e música: um instrumento simples ou palmas já criam ambientação.

  • Pergunte à turma: envolva-os, convide-os a imaginar finais alternativos ou a representar personagens.

O olhar de uma criança ao ouvir sua história preferida é pura magia.

Se você se sentir inseguro, basta lembrar que contar histórias é um ato de carinho, não uma apresentação de teatro. O mais importante é o vínculo criado no momento.


Integrando diferentes linguagens artísticas


A experiência de contar histórias pode ir além da fala. Ao integrar outras linguagens, como música, dança ou artes plásticas, a narrativa se expande. A Brincartear valoriza muito esse aspecto, utilizando músicas tradicionais e instrumentos simples para tornar as histórias vivas e participativas.

Veja como explorar diferentes formas de expressão:

  • Pinte o cenário da história junto com as crianças, usando tintas e colagens

  • Incorpore danças típicas ligadas à narrativa, como a Ciranda

  • Crie instrumentos recicláveis para animar cantigas

  • Utilize fantasias ou adereços feitos pela própria turma

Assim, a história deixa de ser apenas ouvida, tornando-se sentida e vivenciada em vários sentidos.


Oficinas criativas e formação para educadores


Investir na formação dos educadores faz diferença. Muitas vezes, bastam algumas oficinas para soltar a imaginação dos professores. A Brincartear realiza encontros assim, propondo atividades práticas que vão desde a criação de brinquedos recicláveis até a musicalização, sempre conectadas ao universo das histórias.

Você pode começar pequeno, experimentando em sua própria sala. Com prática, contar histórias vira hábito, depois paixão.


Como integrar a contação à rotina escolar?


Adicionar a contação de histórias à rotina não precisa ser trabalhoso. O segredo? Regularidade e flexibilidade. Se possível, marque ao menos um momento fixo na semana. Encaixe contos curtos após o lanche, ou use histórias para introduzir temas trabalhados em outros projetos, como sustentabilidade ou diversidade.

Inclua a família nesse processo. Estimule as crianças a levarem um conto para casa, para recontar aos pais ou avós. Assim, a ponte se estende para além dos muros escolares, conectando gerações e formando memórias afetivas duradouras.


Dicas para manter a motivação e a magia


  • Renove histórias, personagens e espaços sempre que possível

  • Dê liberdade para que as crianças sejam protagonistas de suas próprias narrações

  • Valorize o erro, o improviso e a surpresa

  • Grave ou registre momentos de contação, criando um acervo afetivo da turma

Quando a história se encerra, a imaginação só está começando.

Mesmo que nem tudo saia perfeito, cada gesto é uma semente plantada no coração de uma criança.


Conclusão


Integrar a contação de histórias na educação infantil é mais do que entreter. É criar possibilidades para que crianças se expressem, sintam-se acolhidas e criem laços com a cultura popular. Projetos como a Brincartear mostram, na prática, como esse universo pode ser acessível, alegre e profundamente transformador tanto para os alunos quanto para educadores.

Se você quer ver sua escola ou evento transformados pela magia das narrativas, conheça as oficinas, espetáculos e formações da Brincartear. Permita-se experimentar e inspire outros a contarem novas histórias junto com você!


Perguntas frequentes sobre contação de histórias na educação infantil



O que é contação de histórias na educação infantil?


A contação de histórias na educação infantil é a prática de narrar contos, fábulas ou relatos de maneira envolvente, utilizando voz, gestos, objetos e outros recursos para estimular a imaginação e encantar as crianças. Ela serve como um convite para que os pequenos descubram novos universos, trabalhem a linguagem e se conectem a valores e tradições. Muitas vezes, inclui músicas, brincadeiras e elementos do nosso folclore, como faz a Brincartear.


Como começar a contar histórias em sala?


Para começar, escolha um espaço confortável e reúna as crianças em roda. Selecione uma história simples e cativante, adapte frases e vozes para cada personagem e interaja com quem está ouvindo. Não tenha medo de improvisar ou de usar objetos como fantoches, varas ou livros ilustrados. O mais importante é criar um clima de escuta e conexão, com o tempo, tudo flui melhor.


Quais os benefícios da contação de histórias?


A contação de histórias estimula a criatividade, melhora o vocabulário, desenvolve habilidades de escuta e concentração, além de criar senso de coletividade. Ela também apoia na alfabetização, facilita o entendimento de sentimentos e situações sociais e aproxima as crianças da nossa rica cultura, como trabalha a Brincartear em suas oficinas e espetáculos.


Como escolher boas histórias para crianças?


Procure histórias curtas, com linguagem acessível e personagens variados. Temas do folclore brasileiro ou situações do cotidiano despertam identificação. Livros ilustrados, narrativas cantadas ou histórias criadas coletivamente são sempre boas opções. Dê preferência para histórias que abram espaço para diálogo, perguntas e interação.


Com que frequência contar histórias na semana?


O ideal é que a contação de histórias faça parte da rotina semanal, pelo menos uma ou duas vezes. Mas, se possível, incorpore pequenas histórias nos intervalos, ao final de atividades ou para introduzir novos assuntos. Quanto mais contato, mais natural a participação das crianças e mais rica a experiência!

 
 
 

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