É difícil encontrar alguém que não goste de música, mas quando o assunto é "criança" devemos nos atentar para alguns aspectos desta arte.
Você já reparou que os pequenos se distraem fácil e chegam, muitas vezes, a prestar pouca atenção no que está acontecendo? É por essas e por outras que busco nas chamadas "metodologias ativas" o material para compor a minha arte, oferecendo a oportunidade de que a música seja vivida de diversas formas diferentes.
As vezes não é que a criança tenha pouca atenção ou seja distraída demais, mas que lhe falte algo interessante para que ela possa se sentir mais inteira em determinada experiência. Por exemplo: experimente simplesmente colocar uma música para tocar; em outra situação coloque uma música e pegue um boneco ou um fantoche e comece a movimentá-lo conforme os sons para que a criança veja. Em qual dos casos você manteve uma maior atenção da criança?
Não é uma tentativa de distrair a criança para que ela finja estar ouvindo a música, mas é o fato de que as crianças são seres inteiros e que sentem o mundo à sua volta com o corpo todo - com todos os sentidos - e, desta forma, necessitam uma maior representação do que está acontecendo.
Quando você conta à criança uma história, falando da personagem que envolve a letra da música, você está fornecendo mais material para que ela entenda o que está acontecendo e acabe se interessando ainda mais pela apresentação. Se você adicionar umas pitadas de curiosidade - como um objeto desconhecido ou mesmo brilhante, luminoso e até muito pequeno - a criança vai se atentar para o que está acontecendo e aí colocá-la para ouvir a música vai ser só uma complementação de tudo o que ela está vivenciando. Este formato de ensinar se denomina por metodologia ativa em música e permite aos pequenos se sentirem mais inteiros enquanto ouvem as melodias e as harmonias que estamos lhes apresentando.